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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Divagações sobre o amor...


O amor está presente na maioria dos textos escritos desde que o homem aprendeu a maravilhosa arte de escrever. Há opiniões, as mais diversas sobre o tema. Sobre ele, já escreveram filósofos, literatos, psicólogos, médicos, sociólogos, jornalistas, gente do povo, amantes, amados...
Não há, entretanto, quem tenha explorado mais o assunto do que os artistas.
O amor tem sido narrado, encenado, pintado, esculpido, cantado, declamado... Todas as formas de amar, todos os seus encantos e desencantos. Amor alegre e amor triste, amor gritado aos quatro ventos, amor calado, amor correspondido ou desprezado, amor partilhado ou solitário, amor... amor... amor...
Talvez quem mais tenha decantado o amor foram os poetas:

Amor é fogo que arde sem ver...
Que não seja imortal posto que é chama...Esse texto é de uma escritora chamada Sueli Constancia Lopes Alves, quando o li, achei bárbaro e desejo compartilhá-lo com os amigos. Concordo plenamente.

Só quem ama é capaz de ouvir e de entender as estrelas...
Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além...
Oh amor, desenredado jardim que se consome...
Quem nessa vida amou e não sofreu, passou pela vida, não viveu...

Sublimes Camões, Vinícius, Olavos, Florbelas e tantos mais! Sábios são os poetas ou por serem poetas é que são sábios!
O amor vale sempre a pena. Mesmo que traga dor, tem que ser vivido com sofreguidão.
Às vezes, o amor é como um rio que passa e cuja águas não retornam. E se não passarão de novo, nelas quero mergulhar profundamente, e dessa corrente beber até que a última gota se esgote.
Não sei viver o amor placidamente, a placidez é pra quem acha que se arriscar não vale à pena porque tem a alma pequena - o mestre Fernando Pessoa que me perdoe o atrevimento.
Não quero a mansidão dos estoicistas, quero a intensidade dos epicuristas!
Não quero a placidez dos rios, quero a voracidade do mar, que invade a areia sem pedir licença, que lança suas ondas sem vergonha de rebentar e em espumas se desfazer.
Não sou o rio sereno, sou a agitação do oceano!
Não sou a calmaria, sou a fúria de amar!

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