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terça-feira, 2 de julho de 2013

num estalo.



é infinitamente mais vagaroso do que aquele movimento de fricção dos dedos, mas às vezes parece mesmo que o tempo passa na velocidade de um estalo.

é começo de ano e quando vê já era natal. o despertador tocou, mas quando percebe anoiteceu.

assim seguem os dias: algumas vezes arrastados, na maior parte das vezes ninguém sente passar.

se o tempo é ágil ou se nós somos dispersos, não dá pra saber. mas se soubermos aproveitar esses minutos de lucidez que acontecem antes dos dedos se encostarem, os intervalos entre um estalo e outro terão valido a pena.

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