De maio pra cá, vivi um tempo de sofrimento, emocional, com uma separação que, pra mim, até então, encarada como coisa mal resolvida. Muitas coisas foram feitas e deixadas de fazer. Muitas coisas não foram ditas, e outras, ditas em momento inoportunos.
Depois somou-se o sofrimento físico, que fez com que a minha vida ficasse parada.Esse tempo serviu com férias merecidas, porém de forma forçada . Para o emocional, serviu como um retiro, no qual pude pensar e repensar diversos posicionamentos.
Experiência é isso.
Não arranquei aquela casquinha da ferida, que quando arrancada a força, faz com que o ferimento não cicatrize naturalmente, deixando uma marca feia na pele. Passei pela fase da negação, da revolta, da raiva, e tive esperança, como estivesse apenas dormindo, e que quando acordasse, tudo estaria normal, como a meses atrás. Normal? Não estava tudo normal, caso contrário, não haveria separação.
Pude ver que pra mim também não ia tudo bem. Até um certo tempo, eu fui completamente feliz. Depois, não havia felicidade plena, e mais tarde, já não era feliz, porém, eu havia escolhido aquilo e então me coloquei em uma situação de aceitação, esperando melhoria. Será que eu teria, em algum momento, iniciativa de sair da situação que também me fazia mal? Acredito que não.Agora encontrei as respostas para as dúvidas que eu tinha, e a partir disso, estou pronta para literalmente, dar passos à frente. Dar um impulso para enxergar novidades bem interessantes.